Bom post. Falta salientar o crucial: que uma bolsa não é um emprego. Ou seja, que não permite descontar para a reforma. (Além de não estar sujeito às normas gerais dos contratos de trabalho, nomeadamente quanto à duração máxima dos empregos temporários.) Para quem fala, e muito bem, da necessidade de as pessoas descontarem muitos anos para a reforma, não está mal, incentivarem as pessoas a estar até aos 40 anos sem efetuar descontos.
A política dos governos portugueses tem sido a de substituir a qualidade dos empregos pela sua quantidade. Preferem ter muitos (jovens) cientistas com bolsas, do que um metade deles com empregos.